domingo, 30 de novembro de 2008

“É que Narciso acha feio o que não é espelho

E à mente apavora o que ainda não é mesmo velho”


“Morte, a melhor invenção do homem”. Como as obviedades surpreendem, idéias simples, geniais. De tão simplórias penso, “mesmo eu poderia ter pensado”. Subestimações a parte, quando leio frases de grandes autores, não me penso como criador delas, apesar de várias tentativas de formulações do tipo, “só sei que nada sei”, Sócrates.
A primeira frase desse texto foi dita por Steve Jobs em um discurso de formatura de uma importante Universidade dos EUA. O cara não tem curso superior, pelo menos não da maneira ortodoxa e taxativa com que a sociedade se limita a classificar quem tem ou não o saber devido a um diploma. Esse cara (não o chamarei de Jobs, nem de um dos criadores da Apple) é simplório e corajoso. Corajoso o suficiente para fazer o que acredita e acha certo. Simplório por obedecer não só a razão, deixar-se guiar um tanto pela emoção, pelo que sente que é o correto.
Faminto, apaixonado. A razão inibi a impulsividade, arrogante como somos, julgamos saber tudo e até o que é melhor para nós, condicionamo-nos a pensar que a melhor escolha a se fazer é a racional.
Somos a raça superior: prepotente-narcísica-egocêntrica.
Parte1

Parte2

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