segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Café e Cigarro

Aí, o cara acorda. Toma um café preto. Fuma um cigarro. Não escovou os dentes, nem lavou o rosto. De cueca, sentado no sofá, não entende nada do que se passa a sua volta. Mas cada tragada, apesar de banal, é o que ele quer fazer naquele momento; a certeza do que quer, e o prazer propiciado por aquele momento, ninguém lhe tirará.
O depois chegará, o raciocínio engrenará, aí, nada mais é certeza, aí, já se misturam vozes externas e internas. Nem ele mesmo sabe o que está fazendo agora.

Nenhum comentário: